…
mira
a tatuagem qual prece que não se desfaz,
pedra
que a salsa maresia roreja,
levemente,
suavemente,
direi,
neste
ruir de verão
em
redemoinhos de folhas derribadas pelas foices do tempo.
Segregar-me-ei
quantos os sargaços que vogam como náufragos,
longitudes
já conhecidas, necessárias,
onde
se ouvem estrelas, quais solilóquios pelos amanheceres
de
súplicas sempre presentes,
desejos,
sonhares,
podê-los-ei
sentir na carne símiles à afiada sica.
Seja-me
abnóxio o encadear novamente do olhar,
senti-lo-ei,
sim,
vulcão
adormecido, ressuscitado, encabrestado,
nesta
verdade te direi,
sentir-te-ei
sempre,
como
as ondas adormecidas que se espraiam pelos meus pés
aguardando
regresso teu.
Seja-me
bravo o mar, então.
“-
Na verdade vos digo, os pássaros que morrem caem no céu e as cinzas
de Maria Callas vogam pelo mar Egeu.” do ciclo uma sílfide
adormeceu no leito de uma orquídea branca.