domingo, 27 de julho de 2014

; tiritam os quatro cantos sob lua indelével


; tiritam os quatro cantos sob lua indelével
ociosa
da chuva que se refugia amiúde pelas nuvens
escondendo-a. cobrindo-a

I

escalam céus os amantes transparentes
veementes obscuros desfazendo ninhos de cotovia
. perdidos pelo abismo. outros galhos olvidados
por este tempo escasso

II

eis-me estranho corpo e terra
neste pacto intermetido pelas orquídeas em noite de verão
lugares onde jazem as nossas mãos. inumadas

II

exausto
coberto do teu vermelho incerto. rastejando-me

apenas

III
 o inevitável





(; reintroduzindo-me em F.Duarte libertando-o)


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