quando
me finjo perto de tão longe
apavora-me
esse interior só meu
folhas
caídas escondem o húmus que antecede eternidades
frustram-se
estranhas conversas
entranhas
intocadas.
I
na verdade
vos digo dos suspiros finais
por
uma noite de verão jazendo
adormecida.
ondeia o vento
desabitado
desordenando
corpos desassossegados
não
mais encalhados vogares sem sentido
ou
imaginados.
II
pudesse
ser eu o verso que te faz tremer
pela
manhã estranha. indisponível
este
desabrigo.
(reintroduzindo-me em F.Duarte)
gosto muito de F. Duarte mas torna-se reto o Sorriso quando o lê ... pelo que representa, diria; pelo que me representa, certamente
ResponderEliminarSorriso
O F.Duarte tem uma particularidade, nascem numa das margens do Rio Tejo, em Lisboa, talvez tenha uma escrita com mais Saudade, Fado, e porque não Vida ou Noite. Não é uma escrita alegre sei que não, mas é sentimento sempre mais profundo. Muito Obrigado pelas tuas palavras Poetisa Fernanda Alma. Com vários sorrisos
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