Jamais
poderia esquecer Pearl Jam a tocar Sitting on the dock of the bay de
Otis Redding
,empurra-me de uma só
vez
vocifera
a besta agrilhoada, oprimida em si,
dejetos
de um sonho mal parido, lá fora
a
tempestade invade todos os areais, aprisiona-os.
,apesar
do feito, como se isso importasse,
do
outro lado, o cheiro das cerejeiras em flor
assume
toda a foz do rio, que se faz mar.
,pensei-te
em seda, em mirra, ou ave,
quis-me
crente em silêncio cuspido,
ou
sombra estática disforme, quis.
,dos
deuses que fogem amedrontados,
restam
os rastos, rastejantes,
como
se o amar fosse proibido.
,de
nada sei, de nada saberei desta vida
longa,
despida de sinais, de rotas,
de
palavras relembradas, sem uso ou tino.
,afugenta
de mim esse medo sem nome, esse destino sem fim,
e
conta-me, outra vez, a história das miçangas feitas corais,
e
canta-me, o eterno azul dos ocasos, que a ondulação leva arriba.
(I)
,empurra-me
do cimo das falésias, de nada me serve este corpo,
ou
fuga, empurra-me de uma só vez,
tudo
é apenas uma perca do tempo.
(II)
[,perambularei
por mais uma maré afora até a quilha se afundar].
ResponderEliminar... não sei se Belo, se Único, se Tu...
diria, Tudo!
Sorriso