,talvez
quisesse sentar-me apenas no soalho,
sim,
seja.
(I)
,
[alguns] homens são como cantos mal arrumados,
símiles
ao cantar da cotovia,
,
[algumas] mulheres escondem-se em varandas esverdeadas
sem
flores,
como
as cinzas auroras do outono,
,
esqueço-me de algumas palavras como dos brilhantes perigeus,
ou
dos nebulosos apogeus,
peregrinações,
apenas existir, ser, ir,
,já
nem sei, ou desejo saber.
(II)
,opróbrios
desgarrados quais anjos que esvoaçam
pelas
rajadas do vento norte, desfazendo asas,
quais
pássaros loucos
desfazendo
sonhos que se arrastam,
vagarosamente,
até adamastores escondidos,
indolentes
benfazejos,
fazem-me
rir da alva inexistente, da súplica
que
antecede procelas no meio do mar,
sem
medos das lembranças.
(III)
,
há [alguns] homens que fecham as portas com trancas,
,
há [algumas] mulheres que abrem o peito despido de pranto,
e
sorriem, e os arrepios sucedem-se,
dirás;
“quão suave o som da noite sem silêncio”.
(IIII)
,existiremos
então?
[já
nem sei, nem desejo saber].
que seja um texto de Francisco Duarte
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