exaustos os olhares
buscando distâncias abruptas por entre paredes e abismos desfeitos nesta
proximidade invadindo algumas lágrimas suspensas consumidas.
Claridades unindo
instantes Trespassadas por este
tanto mar
que afaga as pegadas
do regresso absoluto
e mantém a magia do
enigma que quebra Gestos invisíveis
indivisíveis.
Onde descansas o teu
olhar durante os múltiplos navegares das tuas mãos vazias?
ilha surgida a
barlavento sem muros mudos
de tijolo caiado em
branco espuma por mais um Solstício
que anuncia o
regresso das aves migrantes acordadas tardiamente.
Mapas que se rasgam
somente rastros
vividos nos avessos da razão do respirar
imanente do dia noite
que me embriaga sem
cessar como o dançar das ondas do mar pelas calmarias aprumadas à proa.
Serão os gritos de
pavor dos homens que sossegam as tempestades em alto mar?
Será a cor das
cerejas que anuncia o fim do verão?
I
perco-me do mundo
pela imensidão do mar esquecendo-me do cheiro das rosas bravias e das alfazemas
quebrando rotas querendo aportar pelo silêncio de um cais deserto
ante um dia da
eternidade.
breves estes todos os
dias
(tantos).
... dói sempre o tom das palavras
ResponderEliminartalvez por sempre tenham vivido em mim sem o saber
Belo.
SorrioTe
sempre terem vivido
ResponderEliminardoem sempre as palavras
Eliminarmesmo as mais vividas, por um rio acima
mesmo sem implodir-nos.
Sorrio-Te, em Agredecimento Fernanda.