Paul Cézanne
…
as imagens despem-se finalmente, quão exaustas
das palavras sem prazo de validade;
“ - Eternas...”, repetirás,
poderão resistir ainda algumas sílfides,
como as ondas que saltam a muralha que as quer dominar,
quais cavalos loucos sem destino que à mente sobrevivem;
“ - Súplicas mores que destinos...”, dir-te-ei.
Algures ouço algumas estrelas destapando o cendrado anoitecer,
e nas brisas que encerram os ciclos em círculos,
segrego-me, ruem esconderijos por ti descobertos.
Sentar-me-ei apenas esperando que o breve santelmo
revele a bonança nas cores do arco-íris,
resistir-me-ei somente,
finalmente,
desassossegada[mente].
"resistir-me-ei somente,
ResponderEliminarfinalmente,
desassossegada[mente]."
Perfeito!
De um poeta excelente... só podem sair pérolas escritas.
Beijo... amigo meu.
Maria Valadas
Ah... essas pérolas que eu procuro...
ResponderEliminarAgradeço-te querida Amiga Maria pelo acompanhamento, leitura.
Um beijo meu