terça-feira, 9 de outubro de 2012

[ … e tantas são as auroras por onde se espraia o sol



e tantas são as auroras por onde se espraia o sol,
quão perto o sorriso teu acorda orquídeas adormecidas.

Mira aqueles pássaros que migram noutros céus,
em viagens sem regressos,
olvidam-se as dores que escurecem tardes.
Fala-me do amar, fala-me desta morfina que resiste,
que esconde sílabas, silêncios, distâncias,
afasta-a de mim.

[… e quando o mar me envolve, resto-me como náufrago,
qual perene é o murmúrio, mor o sussurro relembrado …]

E no ocaso que se aproxima neste páramo meu,
por onde me morro,
recolhe-me,

apenas.










- Na verdade vos digo, os pássaros que morrem caem no céu e as cinzas de Maria Callas vogam pelo mar Egeu.” do ciclo uma sílfide adormeceu no leito de uma orquídea branca.




2 comentários:

  1. textos como este teu absorvem-se em Silêncio, sem procurar razões porque...

    Sorriso com alma

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  2. Ah e como o Silêncio se desnuda, com ele nos provoca a cada instante, sem uma única razão.

    Um sorriso meu acompanha o teu, em alma também.

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