…
e
tantas são as auroras por onde se espraia o sol,
quão
perto o sorriso teu acorda orquídeas adormecidas.
Mira
aqueles pássaros que migram noutros céus,
em
viagens sem regressos,
olvidam-se
as dores que escurecem tardes.
Fala-me
do amar, fala-me desta morfina que resiste,
que
esconde sílabas, silêncios, distâncias,
afasta-a
de mim.
[…
e quando o mar me envolve, resto-me como náufrago,
qual
perene é o murmúrio, mor o sussurro relembrado …]
E
no ocaso que se aproxima neste páramo meu,
por
onde me morro,
recolhe-me,
apenas.
“-
Na verdade vos digo, os pássaros que morrem caem no céu e as cinzas
de Maria Callas vogam pelo mar Egeu.” do ciclo uma sílfide
adormeceu no leito de uma orquídea branca.
textos como este teu absorvem-se em Silêncio, sem procurar razões porque...
ResponderEliminarSorriso com alma
Ah e como o Silêncio se desnuda, com ele nos provoca a cada instante, sem uma única razão.
ResponderEliminarUm sorriso meu acompanha o teu, em alma também.