,exaspera-se
a vã preguiça acossada pelos olhares escondidos
que
se escapam.
(I)
,a
cada véspera, sem esperas,
sem
ondulações distantes,
ficam
vestígios das mãos, [um dia, talvez] entrelaçadas.
,vê-se o rasgar das cortinas, destapando janelas fechadas,
enquanto
tapo a tua nudez,
querendo-me
dono do tempo sem espaço,
das
matinas recordadas sem vestígios,
das
garrafas vazias, sentindo a azia escondida,
querendo
mais, sim, a cada dia, sem fim.
(II)
,tudo
se repete, o grito que estrebucha
das
palavras gastas, castas,
rendições
sôfregas,
pelas
sombras que anoitecem a cada dia.
(III)
,[porque
não anoitecer-me mais esta vez?],
que seja!
Textos de Francisco Duarte
Gostei! Virei sempre que possa, já que aqui me encontro com POESIA.
ResponderEliminarum abraço
da natalia nuno