,nunca
saberei da cor dos barcos,
ou
das
varandas, onde se pintam
as
orquídeas,
,das
despedidas, que em abril me desabrigam,
sem
tempestades breves,
são
como viagens em constantes regressos,
um
dia,
,mas
rasgam a pele,
num
outro dia qualquer,
interrompem-me,
interrogam-me.
,afundam-se
um pouco mais.
(I)
,haverá
sempre mais uma maré, direi.
(II)
,nunca
saberei dos demónios escondidos,
quais
cila e caribdis,
que
reclamam espaço, fronteira,
distâncias
do viajante, apenas quis,
ser.
,e
soltam-se as amarras, como se o impossível
outro
vogasse assim, sem escala, portos de abrigo
vísiveis
a olho nu,
fica
o horizonte que antevejo,
quão
perto de tão longe,
apenas
me sossego,
apenas
por um momento, a voz invade o silêncio
dos
demónios que restam.
(III)
[as
orquídeas em branco ofuscam o verde das varandas desertas,
os
barcos?
,continuam
ancorados, ondeantes.],
,a
água das chuvas, escorre pelas ruas.
Segundo
a mitologia grega Cila
era habitualmente relacionada a Caríbdis. Os dois, monstros marinhos,
moravam nos lados opostos do estreito de Messina e personificavam os
perigos da navegação perto de rochas e redemoinhos.
25
de Abril, sempre!
Textos
de Francisco Duarte
OI Ricardo,tudo bem amigo? passei pra deixar um bjo,saudades...
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