Qual
a cor do silêncio ou o sabor do vento alísio invadindo o salso reino em azul
(ou em verde e cinzento ou em outras cores quaisquer que sejam elas)?
O
tempo a passar.
Há
quem lhe chame de ventos as Visões
Quando
as figuras ficam indistintas como os nevoeiros cerrados cobrindo vales sós
Brado
da cegueira
Clamo
sacrifícios suicidas purificadores
Bajulo
céus Marés longínquas
Qual
redenção
Te
transporta além daquela linha
Sempre
transparente escondida pelas madrugadas insones?
Sei
que fitas as cores do arco-íris escondidas pelas níveas Nuvens
Onde
habitam as aves cansadas das distâncias brutais
Sei
que pintas alguns dos sonhos repetidos cansados
Como
se não existisse mais nada em volta
Nem
as pedras
Nem
os trilhos de outras pegadas.
Em
vão tento esquecer-me de mim
Esquecer-me
de ti
Esquecer-me
deste mar (ou mesmo amar que seja)
Em
vão apenas tento esquecer
Sim
Das
tantas mortes todas as que me lembro
Piores
que o sangue por onde se afogam vazios sentidos
Homens
sem o leme.
(I)
Ao
longe bem longe
O Mar
em teus olhos
Calmo
como à deriva dos destinos das rotas dos desejos
Erguem-se
mil coisas por perto
Pelo
poente.
Preciso
partir
De
mim.
(II)
(Do
sonho que já não pertence
a
mais ninguém).
Por vezes eu calo...por vezes escuto...
ResponderEliminarPor vezes ao longe...me encontro...
Tão lindo que nem respiro, só suspiro!
(roubatinhando...rsrs)
suspiros... em silêncios que se tocam. Apenas e só te agradecendo Poetisa.
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