(I)
,é
na orla que se escondem os corpos,
simples,
e
as fuligens que restam, tão longe,
amontoam-se
em pântanos,
apavoram-nos
esses
interiores escuros, fingidos, frágeis,
finge-se.
,disfarçam-se
alguns outros.
(II)
,tem
vezes que anseio noite,
como
fuga, arrojo exausto
símil
à travessia gasta, desgastante o dia,
e
quando as palavras, se destecem ponto por ponto,
perdidas
como o vinho vomitado, inquieto-me.
,
inquieta-me o odor do jasmim que se liberta
além
,além
do mar.
,despontam
pétalas que se espalham, invadem
as
tardes de outono acastanhadas,
aquém-terra,
e
já ali, mergulho, por este mar acima,
sem
destino, sem pressa,
simples,
singro-me,
ou
esqueço-me.
(III)
[a
quem importa, se nem a mim?]
Textos de Francisco Duarte
a quem importa, se nem estou aí... Olá Ricardo, fui lá visitar seu recanto das letras, gostei bastante de encontrar você lá. Ainda bem o mundo literário não tem fronteiras e sempre encontramos pelo caminho autores que gostamos. Abraço em você e bom dia. Até mais ler...
ResponderEliminarOlá Helen. Bom revê-la por este meu espaço, ou no recanto. O mundo das letras e das palavras, jamais se poderia apenas direcionar num único sítio, existe uma palavra sábia liberdade, e esse é sempre o caminho de quem escreve. Abraço-te Helen, até mais por aí.
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