nada
me surpreende, nem o adeus.
nem
o trágico lenço branco ao vento,
muito
menos o beijo descolorado, respirado,
esperado,
nem
a tentativa de expiação desejada, ajoelhada,
nem
a culpa,
foi-se,
que se encontre por aí perdido, nenhures.
Destas
coisas da vida, restam os restos
com
que outros sobrevivem,
com
que outros incham,
rebentarão,
(sem
implodir)
também.
Aqui
e ali fica o vazio, logo ocupado,
e
as palavras definham,
estranham-se,
dir-se-ão
injustas
querer-se-ão
justas jamais,
refugiar-se-ão
por cantos esconsos fedendo,
e
deixarão a vida como o tédio,
já
nada me surpreende,
nem
o esvaziamento, nem o nada,
nem
o porra para isto tudo.
(findo,
ou fim, tanto se me dá)
O adeus deveria nos surpreender,mas as vezes nem isso mais dependendo de quem nós da este adeus.
ResponderEliminarBelo texto amigo