…
e
quando as ignescentes estilhas se consomem,
renova-se
pelo fogo o sentir julgado naufragado.
Alterosas
as ondas que ouço em solilóquios crescentes,
rumores
que se transformam em urros,
quão
perto a crespa tempestade é de mim,
ribombam
sussurros teus
nestes
longínquos silêncios meus, amordaço o alvitrar
repentino,
que renasce,
que
se encabrita,
como
os lírios pelo matinal orvalho.
Acrescento-me
aos desconhecidos mares,
neste
vai e vem, ah... ondear que me extasia,
e,
desfaço-me
da partida nesse dia em adeus,
nos
desencontros que foram as rotas nossas.
Que
o mar uma noite me faça voltar,
aos
braços teus.
…
[“do
ciclo, as palavras não têm prazo de validade. “ Riva la filotea.
La riva? Sa cal'è c'la riva?” (Está a chegar. A chegar? O que
estará a chegar?)]
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