,
o que veio antes!
(I)
,desenha-me
um som, um só som,
como
o das conchas marinhas que tritão transportava,
que
se repita estático, constante, em rugido, em grito, em canto,
,desenha-o
sem eco,
que
fique tatuado no meu braço, nas minhas entranhas,
para
sempre.
,o
que vem depois!
(II)
,nascem
maresias como rosas bravas, indomáveis
pelos
caminhos de pó, pelas rotas sem bússolas,
acolhe-me
em teu peito de mar, um dia agitado,
máscaras
um dia esquecidas, apenas por um dia.
,desenha-me
esse som, apenas esse e não outro,
(III)
o
ocaso?
,ruirá,
sim, cairá lá adiante,
como
o sol quando se põe.
[literalmente],
[,desenha-me
um som, um só som,
como
o das conchas marinhas que tritão transportava,], repito-me, sim,
seja-me a emoção
apenas
libertada,
vai,
deixa que me vogue assim.
(IIII)
um
dia.
Textos
de Francisco Duarte (ao meu irmão que está mais velho que eu....)
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