…
e quando mais me aproximo do mar,
mais me quedo moribundo de ti,
aspiro as longitudes que
determinam as distâncias rectas
como se o horizonte fosse apenas
um ponto fixo,
e
quando bebo do teu corpo
qual
braço de rio que me inunda, aproveitam-se as orquideas
que
levitam voando sem destino,
e
eu,
sem
sentido,
resto-me
silencioso quando os teus gemidos
janela
fora se libertam.
Geme-me
o silêncio de mim.
Encabresta-se
o corpo à dor do desígnio,
como
uma penitência forçada,
fado
que seja,
sabendo
que mais de madrugada partirei,
na
primeira vaga que se espraiar.
E
quanto mais me aproximo do mar...
[repetir-me-ei,
então, sempre].
…
[“do
ciclo, as palavras não têm prazo de validade. “ Riva la filotea.
La riva? Sa cal'è c'la riva?” (Está a chegar. A chegar? O que
estará a chegar?)]
"e quando mais me aproximo do mar,
ResponderEliminarmais me quedo moribundo de ti,"
É assim que sinto quando não leio o teu belissimo poetisar, amigo querido.
Obrigada pelas tuas sensíveis palavras no FB
Adoro- te amigo meu.
Beijos