FRANCE—Near
Fécamp, 1998.© Jean
Gaumy / Magnum Photos
Destecem-se
alguns dos sons,
talvez
se queiram em cor,
ah...
perguntei-te; em cor de primavera,
em
cor de outono [?],
…
mudar
de vida dissemos um dia,
e
que esse dia fosse como o voo do albatroz,
vogando
pelo ar que toca o mar,
sem
o bater das asas,
dissemos
nesse dia.
Alguns
dos sons resistem, sussurros
ou
murmurios,
como
se ecoassem do fundo do mar,
mais
fortes que o cantar das baleias,
e
nos olhos que semicerravamos,
nasciam
daquela árvore despida borboletas em cor,
ah...
perguntei-te; em cor de primavera,
em
cor de outono [?],
lembras-te?
…
Ficávamos
nús no meio dos sargaços que nos cobriam os corpos enquanto a
espuma das ondas nos despenteava como o vento,
e
gritávamos “-Terra à vista, gajeiro!”
Nesta
noite, repetida tantas noites,
sei-te
na terra que avistávamos,
nesta
noite, repetida tantas noites,
sei-me
no meio dos sussurros ou murmurios
que
ecoam do fundo do mar.
[da
cor, que seja cor de primavera, que seja cor de outono... nunca o
soube]
nem
nestas noites repetidas de tantas as noites.
[Outra
disposição apenas...]
[Destecem-se
alguns dos sons]
Destecem-se
alguns dos sons talvez se queiram em cor ah... perguntei-te; em cor
de primavera em cor de outono [?]… mudar de vida dissemos um dia e
que esse dia fosse como o voo do albatroz vogando pelo ar que toca o
mar sem o bater das asas dissemos nesse dia. Alguns dos sons resistem
sussurros ou murmurios como se ecoassem do fundo do mar mais fortes
que o cantar das baleias, e nos olhos que semicerravamos nasciam
daquela árvore despida borboletas em cor ah... perguntei-te; em cor
de primavera em cor de outono lembras-te?
…
Ficávamos
nús no meio dos sargaços
que
nos cobriam os corpos
enquanto
a espuma das ondas
nos
despenteava como o vento
e
gritávamos “-Terra à vista, gajeiro!”.Nesta noite, repetida
tantas noites sei-te na terra que avistávamos, nesta noite repetida
tantas noites, sei-me no meio dos sussurros ou murmurios que ecoam do
fundo do mar.
…
[da
cor,
que
seja cor de primavera,
que
seja cor de outono nunca o soube...]
nem
nestas noites repetidas de tantas as noites.
Belo em qualquer das duas...
ResponderEliminarse não é a forma...:)
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dos corpos que ninguém soube
a memória de ter sido
Beijada pelo desejo de continuar a Ser
dessas praias desconhecidas
da cumplicidade dos sargaços
sobra a construção
de um Poema d'Amor
que S into
nesse outro desejo
de poder tê-lo S entido um dia
algures
as Palavras não me soam ainda
dado que a Alma ainda tange
Obrigada
Abraço