Crescent
Earth, Rosetta Image courtesy Michael Benson Hasted Kraeutler
Nos
faróis em promontórios esquecidos,
dançam
as grandes névoas que os envolvem,
desiluminando-os,
e
o olhar refugia-se pelos locais escondidos da noite,
…
nada
mais que esquecimento.
Brotam
corais nos areais despenteados pelos ventos de norte,
que
sossegam a baixa-mar, vazando as iras finais do inverno,
e
em cores [porque não em flor] acordam alvoradas que adormeceram nas
noites longas aquecidas ligeiramente por agora.
Respiro.
Palmilho
por cima das copas de pinheiros, sequóias, descansando-me quando o
mar é visivel, avista-me o mar.
Lentamente,
renovar-se-ão
as palavras, todas,
remover-se-ão
as capas, máscaras também,
cairão
então estrelas, ou cometas em fogo,
esconder-se-ão
pirilampos, esqueçer-me-ei
em
fim, em mim,
…
experimentar-se-ão
novas frases nas fases da lua que tapam os eclipses dos versos,
suavemente,
que se reacendam esta noite os sorrisos afastados,
[esqueci-me
do beija-flor que nasceu nos nenúfares amarelos que importa isso se
o perdi no bater das asas].
essa magia, Toda, das palavras só pode emanar de uma Alma mágica, sem dúvida...
ResponderEliminarobrigada :)
em forma d'Abraço