terça-feira, 5 de agosto de 2014

; sobrevivas as manhãs debatem-se os contornos dos dias


; sobrevivas as manhãs debatem-se os contornos dos dias
sobressaltados

ficam vazios os acordares [porque não] velados
enquanto aves distraídas pousam
sem espaços deslumbradas

serei insistente a adolescer ocupando
todo o zênite que se curva já aqui. mas

tudo me é estranho

I

cogito
sem as translucidas vozes em volta. passos talvez

II

intermitente o sentido inverso dirás

muros tombam como folhas
cansadas pelo vento norte
a cada gesto meu. repetido





(; reintroduzindo-me em F.Duarte libertando-o)




Sem comentários:

Enviar um comentário