sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Repetidos encantos de Musas cegas tateando precipícios


Habito-me por este corpo sem portas ou janelas
Repleto do cheiro das maresias escondidas esvoaçando
Quais gaivotas famintas procurando peixe junto aos barcos
Colados no horizonte que se emudece a cada vaga Anda

Imagens Espalhadas pelo soalho em madeira
Defasadas do tempo onde se encerravam tempos sem fim
Ou dias ainda distantes das noites que jamais morriam
Repetidos encantos de Musas cegas tateando precipícios
Em nevoeiros ímpares escondidos em cada canto dos corpos
Que as dunas cobriam Aqui diante de mim

Destinos Que me iludem Afinal de que serve a pontuação
Se nem se assemelha ao dedilhar de uma guitarra?
Desfado

Quando quero desabitar-me da pele que me Transporta
Ouso abrir as asas que me tapam pelo inverno
Que se diz de interminável como o vento onde Tropeço
Sempre


Leva-me ao longo da margem do mar que se estatela por essa Terra sem fim da qual Já Não faço parte do mundo Anda



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