diz-me
a cor do pranto
enquanto
me esvaio
aleatório
no teu ventre
por
entre as tuas mãos bem abertas.
Ignoro
o tempo que se passeia
apenas
tocado na sua orla
e não
na plenitude verdadeira
exata
como
numa visita rápida que se esgota
num
instante após as chuvas
a
boca fechada aguentando o respirar
ou o
traço preso pela palavra esquecida
.ignoro-me
embora
algures ninguém esbraceje
sob
as águas calmas sem tormentas
velar-te-ei
assim
nem
que o sonho seja mor que cavalos alados
a
trote por um desfiladeiro em fogo
e a
mão cheia de flores acene ao avistar tranquilidade
dos
pássaros pela noite.
O ventre
e o pranto
mais
uma braçada de mar
enquanto
crescem desordenadas
as
pedras no muro tombado
ficam
imagens
que
jamais me lembram o céu.
Faz-se
tarde.
(Ricardo Pocinho)
faz-se tarde e o tempo cansado, nomeia a noite procura na obscuridade a tranquilidade no aroma caído das flores...um sonho!
ResponderEliminarLer-te é sonhar.abraço.
Muito obrigado pela presença e belo comentário Poetisa Natalia. Votos de um excelente Natal para ti e toda a Família e que 2015 seja ímpar.
Eliminarnão estás lá mas eu estou aqui e aqui estarei sempre (bem hajas)
ResponderEliminarObrigado Poeta Jorge Santos pelo carinho. Eu também continuo a seguir-te, principalmente a ler-te, pelo Face. Ambos estaremos sempre. Muito Obrigado.
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